Por Philippe Haddad [*]
Tradução de Pe. Fernando Gross
As festas de peregrinação a Jerusalém estão em uma estreita relação com os momentos agrícolas que colocam ritmo na vida econômica. Pessach é a festa da primavera, Shavuot é aquela da colheita do trigo e Sukot aquela do armazenamento. O que caracteriza esses nomes é dar o seu significado próprio às solenidades hebraicas e a sua natural correspondência com os acontecimentos históricos. Então, quando a natureza não é mais anônima, ela está ligada com a vontade de Deus que se manifesta para salvar Israel.
Se o investimento econômico responde à tríplice exigência de comer, se vestir e se hospedar, por essas solenidades esses três valores são santificados. Em Pessach, come-se o pão da libertação, em Shavuot, lava-se o seu hábito[1] para receber a palavra divina, em Sukot, constrói-se a cabana da paz entre as pessoas.
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[*] As publicações desta série sobre o Judaísmo são extraídas da obra do Rabino francês Philippe Haddad, no livro: Como explicar o judaísmo aos meus amigos. A tradução é de Pe. Fernando Gross. In: www.judaismoecristianismo.org
[1] Cf. Êxodo 19,14
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