Por| Hermes Abreu
A Igreja que sirvo é acolhedora e solidária. Não prioriza expansão, mas partilha. Não pensa em números, mas em vidas. Respeita, entende, acolhe e promove o outro. Sai de si, de seus conceitos e dogmas, em direção da necessidade, da dor, do sonho, dos dons do outro.
Semeia a Paz, sem deixar de lutar por justiça.
Louva ao Altíssimo, mas não esquece a profecia. Está no altar e também nos casebres. Nas procissões devocionais e também nas passeatas e lutas por Direitos.
É de Deus. É de seu Povo. Nela, todos tem voz e vez. Cardeais, bispos, padres leigos e leigas. É Comunidade e não hierarquia. Uma Igreja de Utopias? Por que não? Há algo de utópico na esperança que vem do Reino.
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