Por| H. Abreu
Tanta violência! Mortes sem sentido. Estamos atônitos com mais um exemplar de barbárie. Os mercadores da morte matam e ferem, sem respeito algum à vida humana. Como se esta nada significasse. Hoje: Sazano (SP), ontem: lugares muitos, amanhã: onde mais?
Desgostosamente, lembramo-nos que o atual presidente da república, em sua campanha, fazia apologia às armas, à violência. Um mercador da morte. Muitos defenderam este homem como futuro da Nação. Messias para salvar o país do caos. Em verdade, é inegável que este homem, Jair Bolsonaro, é representante de políticas de morte, ideologias de morte. Morte.
E o elegeram. Muitos dos seus eleitores empunhavam, ao mesmo tempo, sua bandeira e a do cristianismo. Protestantes, Católicos. Outrossim, onde está o Evangelho nesta pedagogia de governo? Onde está a mensagem de Jesus, quando quer o governo “metralhar a petralhada”? Onde está o “dar a outra face”, quando se tem a valorização do homicídio em legítima defesa, sob forte emoção? Onde está a Justiça quando o próprio presidente diz: “bandido bom, é bandido morto”? E as forças políticas fazem clara apologia a violência. E as forças policiais, faceiramente felizes, cumprem suas ordens. Sentem-se realizadas empunhando seus fuzís de assalto, suas armas poderosas, suas tocas ninja. A imagem do herói bolsonárico. Em contrapartida, os ditos anti-heróis, matam em chacinas. E mortes, mais mortes.
O que esperar? Foi a escolha da população. Elegeram o presidente mercador da morte. Em nome dos valores cristãos. Agora, fica-nos o terror. Mortes pela violência ideológica. Morte social dos pobres, a cada dia mais, sem direitos. Morte da Dignidade. Morte, morte, morte.
Enquanto isso, no coração de Deus, há tristeza. Javé, nosso Pai Amoroso, lamenta a ignorância de seus filhos e suas escolhas. Os mercadores da morte agem livres, por escolha de suas vítimas.
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